Queridos,
Essa não é uma corrente de internet e nem mensagem de fim de ano, e sim um momento de partilha.
Eu pra variar todo fim de ano entro nesse momento de avaliação de saber o que valeu a pena e o que é melhor deixar pra trás. Comecei pelo guarda-roupa, tirando as roupas antigas, as roupas que podem ser reaproveitadas por outros, roupas que já podem ir, deixando espaço pro novo.
E é assim que quero terminar esse ano, com espaço pro novo, esse ano que foi tão rico pra mim. O ano de muitas mudanças mesmo. Foi o ano que mudei de casa, mudei de cidade. Comecei a dar passos mais largos, a pisar mais firme, a ser mais.
Foi ano que chorei, briguei, vivi, bebi, amei, dancei. Ano que fui intenso, que fui sério, que rir. Foi um ano que vivi, muito, vivi inteiro.
É o ano que decidi não organizar viagens de fim de ano como sempre faço e isso é engraçado, parece que falta algo, mas ao mesmo tempo tem uma tranqüilidade de não correr de um lado pro outro pra preparar o pernil.
Agora na última tarde do ano, fico aqui escrevendo sobre o que vivi, pra partilhar com os que amo, olhando pra pilha de roupas que tirei do guarda-roupa. Foram muitas, muitas roupas. Que elas possam propiciar alegria pras pessoas, agasalho, prazer pra quem vestirá.
Desejo que a vontade de viver permeie todos nós, que tenhamos a coragem de enfrentar o mundo, de experimentar o mundo. Sejamos intensos, sejamos sinceros com nós mesmo.
Sejamos nós, simplesmente nós...
Um grande abraço e que venha um novo ciclo.
Gilmário Rebouças, XicoGil, Gil, Preto Gil, nêgo ou algo mais que você preferir me chamar